terça-feira, 20 de setembro de 2011

Palestina Livre

Esta semana na ONU, o presidente da autoridade palestina (ANP), Mahmud Abbas está disposto a ir até o fim e assegurou que em sua apresentação na sexta-feira, diante do conselho de segurança da ONU, fará o pedido para que a Palestina seja reconhecida como membro com plenos direitos. Estados Unidos, forte aliado de Israel, disse que negara o direito dos palestinos a uma nação, isto não deixaria outra opção ao líder da ANP a não ser buscar o reconhecimento como “estado observador” diante da assembléia geral da ONU, similar ao Vaticano.
Para que está proposta seja aceita necessita de 128 votos a favor. Ao menos 126 países, entre eles Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai e Cuba já reconheceram o estado palestino.
Quem se encontra em situação mais delicada é Barack Obama a 14 meses das eleições, está em um dilema. Se rejeitar o pedido de Abbas, os EUA podem expor sua tradicional política de dois pesos e duas medidas.
De um lado apóia a autodeterminação da Líbia, porque tem muito petróleo a ganhar e de outro nega a soberania dos territórios palestinos ocupados por Israel.
O conselho de segurança da ONU está formado por 15 membros, que devem decidir sobre a questão. O líder palestino precisa de 9 votos e nenhum veto dos países com assento permanente (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China) com o veto dos “campeões da democracia e direitos humanos” o líder palestino levará a proposta para a assembléia geral da ONU, onde buscará o status de “estado observador” com 126 países reconhecendo é praticamente certo que consiga, na assembléia geral não há possibilidade de veto.
Vejamos como irá se desenrolar está crônica moderna, e também assistir a mais uma apresentação hipócrita das posições dos países ricos (EUA e Europa).

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor: FREITAS, Rafael. Artigo: Palestina Livre. Bayeux, PB. Publicado 20/09/2011, em: http://oespacodasideias.blogspot.com/

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